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As vendas despencam

PESQUISA OFICIAL DIVULGADA PELA CÂMARA DO LIVRO APONTA QUEDA DE 17% NA COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO

O que era apenas uma impressão fugidia expressa pelos livreiros da Feira do Livro de Porto Alegre ao longo dos últimos dias foi confirmado ontem com a divulgação dos números oficiais de vendas desde o início do evento: a Feira está vendendo menos.

Pelos números da pesquisa oficial da Câmara Rio-Grandense do Livro, a Feira, somando suas três áreas, sofreu uma queda de 17% do mesmo período do ano passado para cá. Assim, no puro número, pode não se ver a dimensão da coisa, mas é quase como se um quinto dos livros que se venderam no ano passado não tivesse encontrado comprador nesta 55ª edição.

A Câmara divulgou ainda que, se não for computado o último sábado, dia 7, de uma chuva forte que espantou o público, a queda de vendas, embora ainda acentuada, se reduz para 10%.

– Divulgamos essa explicação junto com a pesquisa para mostrar como um único dia pode gerar um desvio padrão enorme. O sábado costuma ser um dia forte para a Feira, mas nesse em particular choveu, e isso é um dado a considerar – diz o presidente da Câmara, João Carneiro.

Os números casam com debates que já percorrem a Praça e que têm repercutido nas discussões sobre o principal evento literário do Estado: por que a Feira já não é mais aquele cenário dinâmico de culto à literatura e ao livro? Para alguns, a já recorrente explicação do gigantismo do evento seria uma explicação plausível. Para outros, a maneira como a Feira foi se expandindo e se separando em blocos. Para um terceiro grupo, a Feira já não é mais um momento de atualização dos amantes de literatura, uma vez que a situação das livrarias de Porto Alegre hoje não é a mesma.

– A Feira foi pensada para um tempo em que se tinham livrarias nas quais não acontecia a intensa vida cultural que se tem durante todo o ano: saraus, sessões de autógrafos, leituras. E muitas dessas livrarias que alimentam a vida cultural ao longo do ano não estão na Praça Para quem já compra livros com frequência, a Feira deixou de ser uma festa à qual se esperava para se atualizar – opina o editor Tito Montenegro, da editora gaúcha Arquipélago.

Entre alguns livreiros a queixa vai na direção de apontar a separação da Feira em espaços distintos como um dos efeitos que podem estar diminuindo as vendas na Praça.

– Quando a Área Infantil foi para o Cais, foi ótimo para o despertar do gosto da leitura, mas perdemos os pais, que levam os filhos ao Cais e não têm energia para depois virem procurar seus livros aqui na Praça – arrisca o proprietário da banca do sebo Beco dos Livros, Guilherme Dulius.


 
Fonte: CARLOS ANDRÉ MOREIRA - Cadeno da Feira - Zero Hora - 12/11/2009
 
 
 
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