POESIA
ELE ERA POBRE, MULATO, EPILÉTICO, GAGO E TINHA A LETRA HORRÍVEL....
e SE TORNOU UM DOS MAIORES ESCRITORES DE TODOS OS TEMPOS!
Joaquim Maria ‘Machado de Assis’ era um menino pobre, neto de escravos, filho de um pintor de paredes e de uma lavadeira portuguesa.
Quando criança, Joaquim teve uma saúde muito frágil. Possuía uma doença chamada epilepsia, que afetava seus movimentos, e também era gago. Divertia-se empinando pipas, caçando lagartixas e ninhos de passarinho. Gostava também de observar as pessoas, ver o que elas faziam, como se comportavam e o que diziam. Nessa época, ainda pequeno, perdeu sua única irmã e também sua mãe.
Machado de Assis era mulato e, por isso, era muito discriminado. E por ser pobre, não tinha condições de estudar em cursos regulares, pois precisava trabalhar para ajudar o pai e a madrasta a sustentarem a casa. Embora não tenha estudado durante muito tempo, adorava aprender. Aos 14 anos, resolveu que já era hora de enfrentar a vida. Passou a ajudar a madrasta a vender doces. Trabalhou também como caixeiro de livraria (entregava livros nas casas), tipógrafo e revisor.
CALIGRAFIA RUIM?!
Nosso ilustre Machado de Assis tinha uma letra muito ruim, sabia?
Quando Machado era jornalista do jornal Diário de Janeiro, os funcionários responsáveis por revisar os textos que ele escrevia simplesmente ameaçaram nunca mais trabalhar com Machado caso ele não se comprometesse a melhorar a sua letra.
LIVROS
Os livros de Machado de Assis foram escritos há mais de cem anos; mas ainda hoje são considerados muito atuais, pois tratam de temas universais, como o preconceito, a loucura, a vida, a morte, o casamento, a família, as diferenças sociais...
É comum os estudiosos dividirem a obra de Machado de Assis em duas fases. Na primeira fase (chamada romântica), o amor e os relacionamentos amorosos são o tema principal de seus livros. Destacam-se aí as seguintes obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Na segunda fase (intitulada realista), Machado de Assis abre espaço para as questões psicológicas dos personagens. É a fase "mais madura" de sua obra. Nos livros Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908), ele faz uma análise crua e profunda do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, qualidades e, principalmente, seus defeitos. (fonte: www.plenarinho.gov.br/sala_leitura/galeria-de-escritores/quem-foi-machado-de-assis)
(...) Assim são as páginas da vida,
como dizia meu filho quando fazia versos,
e acrescentava que as páginas vão
passando umas sobre as outras,
esquecidas apenas lidas.
"Suje-se Gordo!"