POESIA
A II FEIRA LITERÁRIA DO COLÉGIO SETE DE SETEMBRO
Com o lema “Ler é viajar por mundos sem saber onde vamos parar!” o Colégio Sete de Setembro, localizado em Camaquã/RS, realizou a sua II Feira Literária neste mês de julho.
O evento, que ocorreu dos dias 15 a 17, foi promovido pela direção da escola, professores e alunos que, num esforço coletivo, juntaram forças e realizaram umas das maiores feiras da cidade. Em três dias de programação, o colégio foi palco de exposições artísticas, shows, teatro, apresentação da banda marcial da escola, bate-papos, hora do conto, workshop, palestras, etc. A vibração e o entusiasmo tomaram conta de todos, inclusive de convidados e visitantes.
Este ano a Feira homenageou a Casa do Poeta Camaquense – CAPOCAM, onde vários autores locais tiveram seus poemas expostos pelos corredores do colégio. O patrono desta edição foi o escritor e cineasta gaúcho Tabajara Ruas, que compareceu ao evento e assistiu a encenação da peça teatral feita pelos alunos e que fora baseada em seu livro ‘Diogo e Diana’. Esta peça teve a orientação dos professores e contou com cerca de 56 alunos da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.
Para a aluna Tatiana Araujo, da 8ª série, que participou do teatro, foi muito bom: “adorei participar pelo segundo ano consecutivo, acho legal a concentração do pessoal, a oração e a união de todos que ajudam e auxiliam uns aos outros”, disse a jovem estudante. Para o professor Cesar “o teatro valoriza as iniciativas dos alunos e contribui para seu crescimento intelectual ajudando-os a entender a dinâmica do pensamento humano.”
Peças teatrais foram encenadas pelo alunos
A professora e escritora Lilian Zieger, que participou da hora do conto, comentou: “vocês alunos são maravilhosos, adorei estar aqui, foi muito legal mesmo, até a próxima”. Lilian foi uma presença marcante na Feira, que também teve exposição de livrarias da cidade e do sebo Dom Quixote.
A banda marcial da escola se fez presente ao envento
Segundo a diretora do colégio, Cátia Pogozelski, o evento foi muito bom, embora o tempo estivesse chuvoso e frio: “tenho esperança que as coisas possam mudar com iniciativas como esta. Ficamos cerca de um mês trabalhando, o colégio parecia um canteiro de obras, mas a troca de experiências e a solidariedade entre todos é algo inesquecível”, observou a sorridente diretora.
Como se faz um cidadão? Com eventos como esse do Colégio Sete de Setembro, onde professores e alunos se unem para promover a literatura, a arte, a união, enfim, um momento único na vida de muitos estudantes. Parabéns à comunidade escolar deste educandário e que o evento possa se repetir a cada ano, com mais força e mais sucesso!
Por Roger Tavares