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POESIA REGIONAL

 

A vida e a poesia de Joaquim Moncks, o "poetinha do Sul"

 

 

Joaquim Moncks

 

Oficial PM, na reserva. Advogado. Professor de Criminologia, Ciência e Direito Penitenciário, Direito Processual Penal Militar e Segurança Empresarial. Ativista Cultural. Agente Literário. Poeta. Declamador. Conferencista. Ensaísta. Analista literário. Jurado em certames literários, em festivais nativistas e eventos de poesia e música popular.

Nascido em Pelotas, em 29 de setembro de 1946. Tem a cidade de Canguçu, um lindo município agro-pastoril de gente inteligente e bonita, como sua segunda terra, porque lá iniciou sua carreira como oficial de polícia militar, aos 23 anos, em 1969. 

De 1973 até 2005, entregou ao público sete livros individuais, no gênero Poesia: ENSAIO LIVRE (plaqueta), 1973; FORÇA CENTRÍFUGA, 1979; ITINERÁRIO (?), 1983; O EU APRISIONADO, 1986; O SÓTÃO DO MISTÉRIO, 1992; O POÇO DAS ALMAS, 2000, e OVO DE COLOMBO, 2005.

Tudo o que publicou em prosa estava disperso em mais de uma centena de antologias e coletâneas. O autor reuniu este material na obra inédita "CONFESSIONÁRIO - Diálogos entre a Prosa e a Poesia", também prevista a publicação para 2008.

A existência do "Recanto das Letras - Sítio para Escritores" o tem estimulado a publicar crônicas, contos, prosa poética, artigos, ensaios e mensagens onde perpassam o fogo poético e a tentativa estética da contemporaneidade formal.

Trabalha, desde novembro de 2004, nos originais de BULA DE REMÉDIO, poesia universalista. Previsão de publicação para 2008.

A DOCE PALAVRA

Corre o mundo nos teus olhos
caninos.
Corre o rio em suas margens
incertas.
Corre o tempo em mim,
vinho ácido que desce
em direção ao estômago.
Corre o humor desta manhã,
ventos e chuvas.

O sol foi à missa no céu.
Há muitas relvas e orvalhos
todos os dias.
Resta saber sentir.

Como um sino sem badalo
se deita,
úmida,
a palavra Amor.

 

A partir de março de 2006, está dedicado à confecção e maturação de um livro de prosa poética, cartas, ensaios, contos e crônicas, com o título provisório de CONFESSIONÁRIO - Diálogos entre a Prosa e a Poesia. Pretende publicá-lo em 2008.

Também está recolhendo material para o livro de poemas regionalistas DE QUANDO O CORAÇÃO ABRE A CORDEONA, iniciado em 1978, quando tinha intensa participação nos movimentos tradicionalista e nativista do RS. Nessa época, 1982/87, integrou o Conselho de Cultura do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG, órgão informal de política cultural com forte atuação durante os três mandatos do presidente Zeno Dias Chaves, que, nas novas administrações do MTG, perdeu força e desapareceu.

Em 1995, iniciara a coleta de textos para o livro OS MENESTRÉIS ESTÃO VIVOS, em que também predomina a prosa poética.

PANORAMA CAMPEIRO

O dia fez a volta na varanda
e anoitecendo pro lado da mangueira,
gastou neste ritual a tarde inteira.

Escancara a lua os mistérios da lagoa,
e a estrela boieira, luzindo,
vem fazendo contrapontos
na ilusão da noite,
criando sombras no dorso dos caminhos.

A velha figueira,
com seus brancos cabelos-de-pau,
parece um espantalho amigo,
que longe de espantar
– me chama –
encastelando antigos fantasmas
fugidos da solidão.
 

No saite do Recanto das Letras, devido ao imenso número de colegas conhecidos – muitos que foram seus alunos – passou a ser instado ao exercício da crítica literária, tudo na sublime intenção de auxiliar os autores na busca do belo estético da contemporaneidade. Nesta, JM funciona como provocador, logrando ser a antítese ao que o autor escreveu, buscando, pela análise sincera e imparcial, fazer com que o autor chegue à síntese e à autocrítica visando a melhoria do seu texto. JM dedica, no mínimo, quatro horas diárias para o exame do material publicado no Recanto, mormente em poesia, ensaios e crônicas.

A sua abordagem crítica não é a da ótica do professor da área de Letras, e, sim, a do veterano escriba que deseja dar a sua contribuição aos mais novos. No entanto, exercita o magistério, em Poética, através de Oficinações Literárias, sendo chamado a atuar em várias regiões do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Chile.

Em Agosto de 2006, começou a catalogar o resultado destas análises para publicar o livro CRÍTICA LITERÁRIA NO RECANTO DAS LETRAS, previsto, inicialmente, para 2008. Como se trata de obra cooperativada, pode demorar mais a sua confecção, devido à necessária articulação com os autores figurantes na obra. Aparecerão, no livro, o texto criticado e o aporte crítico correspectivo. Pretende varar o Brasil lançando esta obra na terra natal (ou de residência) dos autores.

O TEMPO QUE FOGE

(para a preciosa ativista e mestra Edinara Leão)

Dia desses ainda chegarei despido
às portas do templo da Poesia.
E os sacrílegos falarão mal de mim.
Mal eles sabem que não uso roupas
há muito tempo.
Porque neurônios são anjos bons,
mas avessos aos trajes usuais.
Aos sessenta anos,
a urgência é única:
o tempo foge feito um bólido
que vai a Plutão ou Netuno.
Talvez a morte nos salve
desta ansiedade de amor ao irmão.
 

Vice-presidente da Academia Sul-Brasileira de Letras, em Pelotas. Da Academia Literária Gaúcha, do Partenon Literário, da Casa do Poeta Rio-Grandense e da Estância da Poesia Crioula, todas sediadas em Porto Alegre, onde reside.

Idealizador, fundador e primeiro presidente da Academia Brigadiana de História, Artes, Ciências e Letras – ABRHACEL, que congrega os intelectuais da Brigada Militar (PM) do Estado do RS.

Em outubro de 2003, assumiu a Coordenação das Casas de Poetas do Brasil – POEBRAS NACIONAL, entidade líder do associativismo literário no país, que conta, desde maio de 2007, com 70 sedes municipais em 18 estados-membros da Federação.

Editou, até agosto de 2005, o Suplemento Literário OFFICINARIUM – AMOR & INCLUSÃO SOCIAL, no Jornal RS LETRAS, de Porto Alegre/RS. Por ora, a publicação está suspensa, por não ser auto-sustentável.

Integra o Grupo dos "15 Renascidos", que publica desde março de 2005, a Revista CAOSÓTICA, em Porto Alegre, com tiragem de 1.000 exemplares, de circulação nacional, com edição a cargo do intelectual português António Filipe Neiva Soares, doutor em Psicologia Social, pela USP, e em Teoria Literária, pela PUCRS, recentemente jubilado pela Universidade Estadual de Campina Grande, na Paraíba.

 


Endereços eletrônicos:
e-mail: joaquimmoncks@brturbo.com.br
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/moncks
MSN:
jmativistacultural@hotmail.com
 
 
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