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FEIRA DO LIVRO: EVENTO TERMINA COM CHUVA
Com grande presença de público, foi aberta oficialmente a 28ª Feira do Livro de Camaquã, na quinta-feira, dia 05 de junho. Segundo a secretária municipal de cultura, Carlota Pauls, a expectativa inicial de público foi confirmada com uma grande platéia. Em relação a mudança de local (visto que ano passado a Feira foi na praça Zeca Netto e este ano passou para a praça Sylvio Luiz), a secretária disse que optou pelo lado financeiro, uma vez que neste novo local poderá contar com prédios históricos da cidade e promover o sítio histórico de Camaquã.
O escritor ecolunista de Zero Hora, David Coimbra, também esteve presente na quinta-feira e falou sobre a Feira do Livro: "é um movimento muito importante, pois estimula as pessoas a lerem, e o contato com o público é fundamental, pois as pessoas "esbarram" nos livros aqui, não precisando entrar numa livraria". Quanto a alguma obra a ser lançada, David promete para setembro dois novos livros.
Já na sexta-feira de noite, o tempo começou a mudar e a chuva se fez presente, o mesmo acontecendo sábado e domingo. A chuva afastou muita gente, mas, mesmo assim, muitas pessoas prestigiaram o evento, participando das palestras, apresentações e encontros literários e visitando os estandes.
Para Erotildes Citrini, da Casa do Poeta Camaquense, a Feira realizada neste novo local, contempla o sítio histórico de Camaquã. Citrini também achou que as pessoas, palestrantes e atrações foram bem escolhidas e esperava um grande público neste evento. Ela ainda citou que a Casa do Poeta tinha uma programação especial até domingo, na sua sede.
O livreiro José Rafael Severo, da Livraria Conhecer, disse que tinha uma grande expecativa para esse ano. Ele falou que a visitação das escolas foi fundamental. Rafael disse que a mudança de local foi boa, mas que se deveria fixar um mesmo local todo ano, para que se criasse uma tradição na Feira do Livro.
Nilza Castro, da NTC Livraria, achou a mudança de local boa, pois tornou a Feira mais econômica, mas ela acha que a Feira deveria ter mais dias, pois há pouco tempo para as visitas das escolas. Nilza também achou a programação boa e a estrutura bem interessante.
Carlos Lucindo, da SERVI, está pela 1ª vez com estande na Feira, e achou que a educação tem um grande ganho com essa Feira, pois as pessoas podem comprar vários livros e ver as inúmeras linhas de pensamento de diferentes autores. Carlos disse que foi muito feliz a mudança de local da Feira, pois resgatou toda história da cidade com seus ambientes antigos e cheios de história.
O poeta, ativista cultural, escritor e colunista Catulo Fernandes foi enfático com relação a essa edição evento: ele citou que a poesia não foi contemplada; não houve um debate pela mudança do local da Feira, havendo uma decisão unilateral da secretária; várias entidades não foram convidadas, criando muita parceria empresarial em detrimento da literária. O poeta exaltou que a Casa do Poeta e o Núcleo de Pesquisas Históricas têm atividades durante todos os dias da Feira e totalmente gratuitas.