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PORTUGUÊS E POESIA

Sobre "O menor (e melhor) conto de fadas do

 mundo"

por Silvano Gross

Andei vendo algumas publicações e, nelas, muitos comentários, geralmente a favor do referido "conto de fadas". Pois bem, resolvi entrar na brincadeira e também deixar meu comentário.

Primeiramente, vamos ao texto mencionado:

 

"Era uma vez um jovem rapaz que pediu uma linda e virgem moça em casamento:

- Quer casar comigo? – indagou o jovem.

No que ela, implacável, responde:

– Não!!!

E o rapaz viveu feliz para sempre: foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras mocinhas (umas indefesas, outras nem tanto), saboreou-se de todas elas, visitou muitos lugares, estava sempre sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, nunca discutia nem brigava, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

Já a mocinha linda e virgem da história teve celulite, varizes, engordou, os seios caíram, ferrou-se toda e ficou sozinha… para sempre."

(Desconheço o autor verdadeiro)

 

E, se a resposta fosse diferente. Vejamos...

 

"Era uma vez um jovem rapaz que pediu uma linda e virgem moça em casamento:

- Quer casar comigo? – indagou o jovem.

No que ela, suave,mas decidida, responde:

– SIM!!!

E o casal viveu uma vida feliz para sempre: ele sempre tinha alguém para lhe fazer companhia incondicional nas pescarias; nunca lhe faltou torcida nos jogos de futebol (mesmo sendo um "perna de pau"); pode conhecer e reconhecer sua esposa melhor a cada dia que passava, deliciando-se com cada momento vivido ao lado dela, seja nos insuportáveis dias de verão ou nas geladas madrugadas de inverno (eta abraço gostoso aquele do meio da madrugada, hein?); sempre teve alguém para fazer aquela foto especial nos lugares mais lindos onde esteve; seu dinheiro sempre foi aplicado da melhor forma, no sentido de construir uma vida estável e confortável, sem desperdícios; ouviu muitas broncas e resmungos quando fez coisas erradas, o que lhe fez amadurecer e ver qeu a vida não é apenas farra; bebia cerveja com os amigos sempre que dava vontade, mas agora com muita responsabilidade, não porque alguém mandava nele, mas porque ele tinha um "porto seguro" para lhe receber.

Já a mocinha linda e virgem da história pode até ter ficado com celulite, varizes, um pesinho a mais, seus seios não fugiram à lei da gravidade, mas teve um companheiro que deu total apoio, compreensão e amor e, por isso, aceitou passar por todas as modificações no seu corpo para dar à luz um(a) (ou mais) lindo(a) filho(a).

Desta forma, os dois desfrutaram de nove meses de uma espera maravilhosa, acompanhando o crescimento de uma vida dentro da barriga dela, de uma vida que surgiu a partir do amor dos dois. Viram a barriga mexer, por movimentos involuntários, por espriguiçadas ou, até mesmo, por soluços.

Planejaram o parto (não importa de que forma) e aguardaram anciosos a vinda daquele rebento. Assim, aquele rapaz teve alguém a quem ensinar a pescar; alguém a quem ensinar a jogar futebol (mesmo que seja uma menina!); alguém a quem ensinar como o mundo é belo e como devemos aproveitá-lo ao máximo, sempre preservando-o; alguém a quem ensinar como montar uma barraca nos acampamentos; alguém a quem ensinar como fazer um fogo de chão, assar um bom churrasco, cevar um belo mate e montar a cavalo (para aqueles que cultivam as tradições gauchas, é claro).

Esse cara pode, enfim, envelhecer despreocupado, pois sabia que teria uma esposa maravilhosa ao seu lado e uma família numerosa para contar seus "causos", pois estava vivendo JUNTO E FELIZ PARA SEMPRE!"

 

Epílogo...

E quanto ao rapaz da primeira história...

Como ele preferiu viver sua vida sozinho, nas farras noturnas, gastando todo seu dinheiro, vivia embriagado e/ou cansado demais para trabalhar direito. Ficou desempregado, teve qeu sobreviver de "bicos", e como não tinha mais dinheiro, seus "amigos" desapareceram. Envelheceu sozinho e nunca teve a quem recorrer quando precisou de ajuda, nas horas tristes, nos dias frios...

 

Silvano Gross.

 

 

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