107890  ACESSOS

PORTUGUÊS E POESIA

 
ELA SUPERA AS DEFICIÊNCIAS PARA PODER ENSINAR
 
   Quando questionada sobre sua infância, Maria Dolores Fortes poderia citar as constantes idas aos hospitais, o preconceito que sofria ou a longa escada da escola pública que dificultava diariamente seu acesso aos estudos. Porém, a lembrança que mais a marcou quando criança foi outra. Vítima da artrite reumatóide infanto-juvenil, doença que dificulta os movimentos e causa dores nas articulações, foi durante as hospitalizações que a atual pedagoga descobriu sua vocação para lecionar.

   Filha de pai metalúrgico, de mãe lavadeira e integrante de uma família de nordestinos imigrantes na grande São Paulo, Maria Dolores começou a sentir fortes dores musculares aos dois anos de idade. Porém, foi somente aos seis anos que o problema foi identificado. A artrite reumatóide infanto-juvenil foi restringindo seus movimentos aos poucos, e por isso ela passou a maior parte da infância internada em hospitais.

   "Quando eu ficava hospitalizada, virava professorinha de outras crianças que dividiam a enfermaria comigo. E nos dias que eu conseguia freqüentar a escola, ficava até mais tarde para ajudar outros colegas a fazer suas lições", conta Dolores.

   Ela conheceu o preconceito aos nove anos de idade, quando não era aceita em nenhuma escola pública por ser portadora de deficiência física. Quando o direito de estudo lhe foi concedido, a menina se esforçou o dobro para vencer os conteúdos e para subir e descer as escadas do colégio. Com dificuldade de dinheiro, Dolores não possuía cadeira de rodas, e na maioria das vezes precisava subir de joelhos os 30 degraus que a levavam para a sala de aula.

   Esforçada e inteligente, com 15 anos ela começou a dar aulas para a filha de uma vizinha. Nesse momento, sua vocação foi comprovada: conseguiu alfabetizar sua primeira aluna que tinha apenas quatro anos de idade na época.

   Aos 16 anos, Maria Dolores já trabalhava de 12 a 14 horas por dia ensinando outras crianças como a pequena Adriana, sua primeira estudante. Depois de 5 anos de muito esforço, conseguiu juntar dinheiro para comprar uma cadeira de rodas motorizada. Com a cadeira, a aspirante a professora passou no vestibular e ingressou na faculdade de pedagogia. Já formada, Dolores continuou nos estudos. Fez pós-graduação, mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP. Hoje, é referência em pedagogia e exemplo de superação.

   "Uma águia foi criada com as galinhas e vivia sempre a ciscar. Até que um camponês descobre que ela é uma águia e a põe a voar. No início ela relutou, mas depois conseguiu. Minha vida foi assim. Minha família, pela humildade cultural, achava que eu não ia conseguir chegar muito longe devido às minhas limitações físicas. Mas eu consegui", conta a atual escritora de três livros, o primeiro deles uma autobiografia intitulada "O voo da águia".

(Fonte: portal TERRA)

 

 

Carpinejar esteve na Feira de Camaquã
31ª Feira do Livro de Camaquã
I Festa da Leitura da escola Ana Cesar
XIX Congresso Brasileiro de Poesia
Conto: O Bar do Arlindo
Turma de Letras promove Fórum
A inusitada resposta para Sant'Ana
A arroba nos endereços eletrônicos
A literatura de cordel
O menor (e melhor) conto de fadas
Escola Otto recebe exposição
Uma noite no meio dos livros
Borracharia vira biblioteca
S.O.S. São Lourenço
Morre o grande Moacyr Scliar
A dupla GRENAL e seus hinos
Vale a pena ressuscitar S. Holmes?
Assis Brasil será secretário de cultura
O resumo do XVIII Congresso de Poesia
XVIII Congresso de Poesia em Bento
Ficção: presente e passado conquistam fã
Livros mais vendidos da semana
A universalidade de Saramago
Balanço da 30ª Feira do Livro por Catulo
Sucesso na 30ª Feira do Livro
30ª Feira do Livro
As 200 línguas do Brasil
Os campeões do ENADE
Tecnologias substituem giz e quadro
Alternativos culturais: conheça 25
A Estrada em filme
CAPOCAM 21 anos e 14ª sem. poesia
Por que as mulheres leem mais?
Morre José Mindlin
A redação nota máxima da UFRGS
Adoniran Barbosa: 100 anos
Pe. Fabio de Melo lidera vendas de Cds
Cora Coralina: grande poeta de Goiás
Feira mantém tradição, apesar da chuva
Mau tempo prejudica a Feira
Feira do Livro de Camaquã 2009
Célia Ribeiro dá dicas para autores
55ª Feira do Livro de Porto Alegre
Jornada Literária de Passo Fundo
XVII Congresso de Poesia
Ganymédes José, um grande autor
Feira do Livro de São Lourenço do Sul
Um recanto para a poesia
A arca das letras
Pouca idade, muita vontade
Vinte anos sem Raul Seixas
Frases de jogadores de futebol
100 anos da morte de Euclides da Cunha
Thedy Corrêa prestigia Feira de Chuvisca
A 3ª Feira do Livro da Chuvisca
O mito Michael Jackson
O humor de Danilo Gentili do CQC
Camaquenses são destaque no RedAÇÃO ZH
Camaquã recebe homenagem em poesia
Melhores sites p/ compra e troca livros
Invista na leitura!
Brincadeiras com eufemismos
Reforma ortográfica: não engula...
Novas regras ortográficas em 2009
Nova casa para os livros
15º Açorianos de Literatura
Os livros mais vendidos da semana
Congresso entrega livros
A campeã gaúcha do ENEM
A religião da gramática
Memória daquela juventude
Humor nos anos 50
Versões de ditados populares
Os 100 anos de Cartola
Congresso Brasileiro de Poesia
Dicas para uma boa escrita
Millôr: 85 anos
A importância de não saber e saber
A diferença entre mitos e lendas
A história de Paulo Coelho
O hilário Barão de Itararé
A Jangada de Pedra, por Diego S.Fehlberg
Baudelaire, por Diego S. Fehlberg
Erico e o vento intertextual
Escritores mais admirados
Morre Zélia Gattai
Humor: Um Dia de Merda
Erro de ortografia
Diego S. Fehlberg
 
Roger Tavares - Todos os direitos reservados © Desenvolvido por iPoomWeb