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PORTUGUÊS E POESIA

 

OS HINOS DA DUPLA GRENAL

O HINO DO GRÊMIO

     O primeiro hino do Grêmio Foot-Ball Portoalegrense foi composto em 1924 por Isolino Leal. Ele exultava a força do clube e ao amor a ele.

     Posteriormente, em 1946, foi realizado um concurso pela diretoria do clube para a escolha de um novo hino. A composição escolhida foi a de Breno Blauth, gravada por Alcides Gonçalves.

     O hino atual foi composto por Lupicínio Rodrigues, em 1953. Lupi, que era gremista, estava durante uma tarde no Restaurante Copacabana, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, quando teve a ideia, em uma conversa com amigos. Ao longo das estrofes, o hino cita a fé e o fanatismo dos gremistas. Indica que até mesmo quando a equipe passa por maus momentos, a torcida segue junto apoiando, não importando a situação na qual o time se encontra. Eurico Lara, goleiro que atuou no Grêmio entre a década de 1920 e 1930, é referenciado como "craque imortal". Outra referência histórica é o verso "Com o Grêmio onde o Grêmio estiver", estampado em uma faixa feita por Alfredo Obino durante uma greve de bondes, em 1953. O maestro Salvador Campanella, um dos mais conceituados da área no estado, ficou a cargo de elaborar a partitura da canção. (Fonte: Wikipédia)

 

 

HINO OFICIAL DO GRÊMIO

Composição: Lupicínio Rodrigues

 

(refrão)

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo e que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

 

50 anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Canta o Rio Grande com amor

 

Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver

 

Lara o craque imortal
Soube seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar

 

 

 

O HINO DO INTERNACIONAL

No final dos anos 50 o Inter sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre. O Inter desandava contra o Aymoré, o ano era 57. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Inter.

Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado. Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara. Recentemente, durante a histórica trajetória na Libertadores, a torcida colorada acostumou-se a entoar uma canção que virou praticamente um hino da conquista: Colorado, Colorado/ Nada vai nos separar/ Somos todos teus seguidores/ Para sempre eu vou te amar. (Fonte: site oficial do clube)


Celeiro de Ases

 (Nélson Silva, 1957)

Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul


 

 

 

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