“É O MEU RIO GRANDE DO SUL,
CÉU, SOL, SUL, TERRA E COR...”
É o Estado que se situa no extremo sul do Brasil, com 282.184 km² trabalham e vivem mais de 9 milhões habitantes, que pela sua produtividade, constituem fator verdadeiramente importante da grandeza econômica do país.
A colonização do Rio Grande do Sul foi feita por elementos paulistas, portugueses e espanhóis, que, em 1715, participando de uma entrada, chefiados por João de Magalhães, fundaram as primeiras estâncias. Só mais tarde foram iniciadas a colonização alemã e italiana. A primeira por ordem de D.Pedro I, na região de São Leopoldo, e a última, já por ordem de D.Pedro II, na então chamada colônia do Conde d’Eu, transformada hoje, no conhecido município de Garibaldi.
Graças ao clima e à operosidade do povo, é o Rio Grande do Sul um Estado, que representa papel importante na economia nacional. Assim, na agricultura, onde a influência européia se faz sentir de um modo marcante, produz o arroz, que ocupa lugar de destaque na economia e que é proveniente de lavouras irrigadas; o milho, produzido em grandes safras, que além de satisfazer as necessidades básicas da alimentação humana, é ainda utilizado na criação de animais. Ainda o fumo, quase todo destinado à produção de cigarros e que se vem desenvolvendo desde meados do século passado, tendo superado a produção baiana, para tornar-se um dos pontos alto da economia do Estado. O trigo é cultivado em pequenas áreas, assim como a batata e o feijão. A cultura de frutas européias desempenha grande avanço financeiro na região. Algumas dessas áreas dedicaram-se à produção de vinho, que possui excelente aceitação. É tradicional, nessas áreas, a famosa Festa da Uva, realizada principalmente em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi.
ORIGEM DO CHIMARRÃO
A tradição do chimarrão é antiga. Soldados espanhóis aportaram em Cuba, foram ao México "capturar" os conhecimentos das civilizações Maia e Asteca, e em 1536 chegaram à foz do Rio Paraguai. No local, impressionados com a fertilidade da terra às margens do rio, fundaram a primeira cidade da América Latina, Assunción del Paraguay.
Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.
As margens do Rio Paraguai guardavam uma floresta de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima.
Fonte: www.sulmix.com.br
A convivência galponeira é tão tradicional no Rio Grande do Sul, que na fazenda Boqueirão, em São Sepé - RS, um fogo de chão é mantido aceso há mais de 200 anos. A chama acesa arde constantemente num galpão com estrutura datada de 1818, tornando-se hoje centro de romarias nativistas e tradicionalistas.
Fonte: www.galpaovirtual.com.br