CRÔNICA
CRÔNICA
PARA SE ROUBAR UM CORAÇÃO
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
( Luís Fernando Veríssimo )
Dentro de um abraço, de Martha Medeiros |
|
Espelho mágico |
|
Ele é mesmo imortal |
|
Pastelzinho de amanhã |
|
Tribo nossa de cada idade |
|
Viagem intergaláctica |
|
Quindim e merengue |
|
Cria Atividade |
|
A tristeza permitia de Martha Medeiros |
|
Tratado sobre a paixão literária |
|
O bate-estaca do Chevettão 75 |
|
Francamente, senhor Wilde |
|
Tragédias anunciadas |
|
Brincando de Blog |
|
Coitadinhos dos nossos ouvidos |
|
O amor deixa muito a desejar, por Jabor |
|
Garota de Subúrbio |
|
Tiririca da vida? |
|
Saudade nenhuma de mim |
|
O futebol e os brasileiros |
|
Por uma vida sustentável |
|
Alunos apáticos, escola idem. |
|
Os desafios da biblioteca na nova escola |
|
35 Anos para Ser Feliz |
|
Complexo de Guaipeca, por Carpinejar |
|
A falta que ela me faz |
|
Lya Luft e o ano de pensar |
|
A elegância do comportamento |
|
Um homem que educava pelo exemplo |
|
Antes que a Feira do Livro desapareça! |
|
A Última Crônica |
|
Uma homenagem aos professores |
|
Dos oito aos oitenta |
|
Mais uma de Arnaldo Jabor |
|
Curiosidades sobre o Rio Grande do Sul |
|
Algumas piadas para adoçar a vida! |
|
Exigências da vida moderna |
|
Moacyr Scliar: O Senhor do Anel |
|
Sumiço de Belchior |
|
Sentir-se amado, de Martha Medeiros |
|
Histórias de bichos e de livros |
|
David Coimbra, o fusca e o frio |
|
OS 100 ANOS DO GRE-NAL |
|
O eu invisível |
|
O Avião |
|
Marias-gasolina, por Martha Medeiros |
|
O bem e o mal da internet |
|
A língua em todas as disciplinas |
|
A formação do cidadão |
|
A mentira liberdade |
|
O bom professor |
|
O papel da escola e dos pais |
|
O que ensinar nas aulas de Português |
|
Beijo na boca de Martha Medeiros |
|
Neocaipiras - de L F Verissimo |
|
Consumismo e solidariedade no Natal |
|
Como lidar com o diferente |
|
Solidariedade e egoísmos |
|
Os talentos em sala de aula |
|
Os casamentos na praça dos livros |
|
A maldição da norma culta |
|
O curso de datilografia |
|
Os pais são os culpados |
|
Papéis invertidos |
|
Professor de qualidade para todos |
|
Pense nos seus professores |
|
Uma vida de presente |
|
Alma galponeira e peregrina |
|
Educação ou dissecação? |
|
Mais sombra e menos água fresca |
|
A neutralidade como dever |
|
As três irmãs |
|
A vírgula - por Martha Medeiros |
|
Avaliação não é ameaça |
|
Somos sempre aprendentes |
|
A reforma ortográfica |
|
Humor: filho estudante escreve p/ pais |
|
Crônica do amor, por Arnaldo Jabor |
|
Tive uma idéia! |
|
Remendar por não prevenir |
|
Meu zeloso guardador |
|
Não sorria, você está sendo filmado |
|
A síndrome da notícia ruim |
|
Mulheres do século XXI |
|
Quase |
|
A professora e a justiça |
|
O universitário e o frentista |
|